segunda-feira, 6 de julho de 2009

O DESRESPEITO CAUSA A VIOLÊNCIA

Causas da Violência no Brasil
Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo.
Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (violências praticadas nas ruas, como assaltos, seqüestros, extermínios, etc.); violência doméstica (praticadas no próprio lar); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc...
A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos.
Onde estaria a raiz do problema?...
Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência.
A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social.
Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma. Portanto, não adianta super-armar a segurança pública, lhes entregando armas de guerra para repressão policial se a “doença” causadora não for identificada e combatida.
Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação.
O ser humano não comete violência sem motivo.
É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência).
No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.
Em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).
Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver.
A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor.
Em geral, a violência não tem um caráter meramente destrutivo.
Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar.
Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada.
É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.
No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc.
A irreverência e o excesso de liberdades (libertinagens, estimuladas principalmente pela TV), também produzem desrespeito.
E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências.
Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios.
a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.
Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos.
Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é conseqüência do nível de desrespeito envolvido na respectiva questão.
Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência.
Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa­mente que ao seu tempo resultarão em violências.
É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.
Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”).
Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação.
Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade.
O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país.
A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconseqüentes.
Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola.
Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos.
Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência.
Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão freqüentemente).
Fonte(s):
Valvim M Dutra Extraído do capítulo 9 do livro Renasce Brasil

Violência

“Não existe uma definição consensual ou incontroversa deviolência. O termo é potente demais para que isso seja possível.”
Anthony Asblaster
Dicionário do Pensamento Social do Século XX

O que é violência?
Segundo o Dicionário Houaiss, violência é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como “a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis”.
Mas os especialistas afirmam que o conceito é muito mais amplo e ambíguo do que essa mera constatação de que a violência é a imposição de dor, a agressão cometida por uma pessoa contra outra; mesmo porque a dor é um conceito muito difícil de ser definido.
Para todos os efeitos, guerra, fome, tortura, assassinato, preconceito, a violência se manifesta de várias maneiras.
Na comunidade internacional de direitos humanos, a violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis (vida, propriedade, liberdade de ir e vir, de consciência e de culto); políticos (direito a votar e a ser votado, ter participação política); sociais (habitação, saúde, educação, segurança); econômicos (emprego e salário) e culturais (direito de manter e manifestar sua própria cultura).
As formas de violência, tipificadas como violação da lei penal, como assassinato, seqüestros, roubos e outros tipos de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam um conjunto que se convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das grandes cidades.
Não é possível deixar de lado, no entanto, as diferentes formas de violência existentes no campo.
A violência urbana, no entanto, não compreende apenas os crimes, mas todo o efeito que provocam sobre as pessoas e as regras de convívio na cidade.
A violência urbana interfere no tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais, corrói a qualidade de vida das pessoas.
Assim, os crimes estão relacionados com as contravenções e com as incivilidades.
Gangues urbanas, pixações, depredação do espaço público, o trânsito caótico, as praças malcuidadas, sujeira em período eleitoral compõem o quadro da perda da qualidade de vida.
Certamente, o tráfico de drogas, talvez a ramificação mais visível do crime organizado, acentua esse quadro, sobretudo nas grandes e problemáticas periferias.
Hoje, no Brasil, a violência, que antes estava presente nas grandes cidades, espalha-se para cidades menores, à medida que o crime organizado procura novos espaços.
Além das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o processo de interiorização da violência, a degradação urbana contribui decisivamente para ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso popular à justiça não são mais problemas exclusivos das grandes metrópoles.
Na última década, a violência tem estado presente em nosso dia-a-dia, no noticiário e em conversas com amigos.
Todos conhecem alguém que sofreu algum tipo de violência.
Há diferenças na visão das causas e de como superá-las, mas a maioria dos especialistas no assunto afirma que a violência urbana é algo evitável, desde que políticas de segurança pública e social sejam colocadas em ação.
É preciso atuar de maneira eficaz tanto em suas causas primárias quanto em seus efeitos.
É preciso aliar políticas sociais que reduzam a vulnerabilidade dos moradores das periferias, sobretudo dos jovens, à repressão ao crime organizado.
Uma tarefa que não é só do Poder Público, mas de toda a sociedade civil.

domingo, 5 de julho de 2009

A RESISTÊNCIA IRAQUIANA CONTINUA

Iraque: EUA recua e Resistência celebra com chumbo no invasor

Povo saiu às ruas com bandeiras, instrumentos musicais e bradando “fora EUA”, enquanto a Resistência fustigava tropas de invasores e lacaios

Enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, previa “dias difíceis à frente” e por todo o Iraque a população comemorava com bandeiras iraquianas o recuo das tropas invasoras para fora das cidades, a Resistência cuidou de, com bombas, tiros e mísseis, incentivar o bota-fora.
Assim, no dia 30, pelo menos quatro soldados dos EUA foram mortos em ataques na capital iraquiana, mais três nas vésperas, e mais de uma dezena ficaram feridos.
Sem falar na fornada de lacaios abatida no decorrer da semana do início do recuo, inclusive um general fantoche e dois coronéis de polícia.
A compilação, incompleta, foi feita a partir do site da Associação dos Clérigos Muçulmanos (ACM), e o da entidade Antiwar.
Tudo nos conformes das melhores recomendações do manual do bom guerrilheiro, segundo o qual, quando o inimigo está batendo em retirada, é hora de encher seu rabo de chumbo quente.
Devido ao encobrimento feito pelo Pentágono, não há detalhes sobre o ataque em Bagdá que liquidou os quatro invasores norte-americanos no dia 29.
Outros três foram mortos, em “incidentes diferentes”, respectivamente na sexta-feira dia 26 (dois) e no dia 28 (um), de acordo com as Agências de Notícias Internacionais.
Nove ficaram feridos em explosão no dia 25, na zona leste da capital.

ATAQUE A COMBOIO

Nas contas da Resistência, o número é bem maior.

Segunda-feira dia 29: comboio militar dos EUA atacado com bomba na entrada de Nasiria, no sul do Iraque; emboscada com bomba a patrulha ianque perto de Kirkuk; ataque com morteiros ao quartel dos EUA no bairro de Baladia, capital; emboscada também em Sadr City; ataque a base dos EUA em Kirkuk com mísseis C5K.
Domingo, dia 28: destruição de um blindado dos EUA no leste de Bagdá, por meio de um carro entupido de explosivos detonado à distância; ataque a comboio militar em Iskandaria, ao sul de Bagdá, que resultou na devastação de um veículo dos EUA; patrulha invasora mandada pelos ares em Saidia, distrito de Dora.
No sábado dia 27: outra patrulha do invasor emboscada perto da mesquita Al Samarrai.
Na sexta-feira dia 26: emboscada com bomba em Baqba, capital da província de Diala, que arrasou um veículo do inimigo; destruição de veículo do invasor na área de Ur, leste de Bagdá, perto da mesquita Firwads.
Na quinta-feira dia 25: bomba estropia patrulha dos EUA na capital.
Na quarta-feira 24: 2 invasores feridos por bomba perto do Hospital de Habibia, Bagdá; no centro de Mossul, patrulha a pé de invasores atingida por bomba. Na terça-feira dia 23, patrulha na rua Qanat, em Bagdá, foi acertada em cheio.
Na segunda-feira dia 22, uma das organizações da Resistência, a “Brigadas da Revolução de 1920”, divulgou vídeo mostrando a destruição total de um blindado dos EUA no norte do país.
A revista “Foreign Policy”, citada pelo “Washington Post”, registrou a situação que vai se delineando entre as tropas invasoras.
Descreve um mapa na parede de uma base na província de Anbar, em que a estrada que liga Ramadi à capital do país, está marcada de advertências de “No-Go Zone” cada vez mais próximas de Bagdá.
“Perder uma só vida americana para assegurar uma cidade [Faluja] na iminência de ser controlada pelos iraquianos não faz sentido”, assinala a reportagem mostrando a mudança de atitude dos marines. Mas, por enquanto, ainda é um recuo para as cercanias das cidades, e algo em torno de 10 mil soldados dos EUA viraram “conselheiros” das unidades fantoches.

LACAIOS
Uma compilação permite estimar o estrago feito pela Resistência entre os lacaios.
No dia 29, ataque a uma estação de polícia em Hamdania abateu 20; mais quatro perto de Mossul e outro em Jalawla.
No dia 28, 16 lacaios abatidos em Bagdá, Hamrin e Ramadi.
No dia 27, outros 7 abatidos na capital e redondezas.
No dia 26, tombaram mais 3 colaboracionistas.
No dia 25, 17 colaboracionistas e um coronel de polícia foram abatidos em Mossul; na área de Faluja, emboscadas com bomba abateram outro coronel de polícia e mais 35 policiais lacaios. Na véspera, pelo menos outros 15 fantoches receberam um trato.
No dia 23, emboscada com bomba matou um general do exército fantoche e quatro oficiais.
Note-se que nessa resenha da ação da guerrilha, não estão incluídas as dezenas de vítimas de atentados em locais públicos – como mercados e pontos de ônibus -, onde não havia qualquer alvo militar, e que a Associação dos Clérigos denunciou como atentados visando dividir e jogar uns iraquianos contra outros.
Divisões que cada vez mais serão superadas pelo Povo Iraquiano, como mostrou no dia 30, ao dançar e cantar para festejar o recuo das tropas dos EUA do solo sagrado de Bagdá, bradando “fora EUA” e agitando bandeiras.
Já o filho do presidente-fantoche Talabani, um separatista “curdo” a favor de leiloar o petróleo do norte às petroleiras amigas, andou choramingando sobre a ameaça da “partida das tropas invasoras”, numa confissão da impotência dos fantoches diante da Resistência. Comparou o recuo dos invasores à “Missão Cumprida 2” – numa referência à encenação de W. Bush, em 2003, num porta-aviões o rápido fim da guerra.

Já o primeiro-fantoche Nuri Maliki, no seu “dia da soberania”, agradeceu aos invasores por sua invasão e deu ao Povo Iraquiano um motivo a mais para pendurá-lo num poste.
A Resistência Iraquiana não se deixa iludir pelas promessas de Obama.


E continuará a lutar até à saída do último soldado estadunidense e à justa indenização do Povo Iraquiano pelos danos e os crimes dos EUA.


O que é a Resistência Iraquiana

“A Resistência Nacional Iraquiana tem um papel enorme nisto tudo, porque conseguiu pôr um travão no projeto de colonização global americano".
A Resistência representa todo o Povo Iraquiano. Não está a lutar contra os americanos por serem americanos. Está a lutar contra os americanos por estarem a colonizar o nosso país. Abrange todas as classes e todas as componentes da sociedade. Há árabes, há curdos, há turcomanos; há muçulmanos, há cristãos. Tem o apoio de 90% do Povo Iraquiano".
Estes dados foram anunciados pela CNN e pela USA Today.
Perguntaram aos iraquianos – muçulmanos, xiitas, sunitas, curdos, árabes – e chegaram à conclusão de que os que recusam a colonização americana representam 89% do povo iraquiano.
“A resistência começou com facções divididas - como primeira reacção à colonização do exército americano – que já se começaram a unir para formarem duas frentes de luta.
“A Frente Nacional Islâmica do Iraque, com 36 secções militares e representação dos partidos que estão contra a presença americana, representa a maioria da resistência.
Fazem parte dela a maioria dos moderados iraquianos, mesmo os sunitas cristãos.
A segunda frente, menos de 10% da resistência, é composta por facções islamistas, com tendência para serem fundamentalistas.
O que une a Frente Nacional (que represento) e a Frente Islamista é o objectivo comum: libertar o nosso país.”

Um programa político para um Iraque livre

“A Frente Nacional Iraquiana tem um programa político muito claro. Tanto para a luta pela libertação, como para depois da colonização.
A cultura geral dos iraquianos é uma cultura humanista moderada.
Suponho que, quando houver eleições depois da partida das tropas, quem vai ganhar vai ser a Frente Nacional porque representa melhor a maneira de ver e de pensar dos iraquianos.
“É por isso que o programa da Frente Nacional Islâmica do Iraque, em que a maior força é o Partido Baas nacional iraquiano, tem como base: libertar o Iraque, uma libertação total e completa.
Organização do Iraque, o Estado e o povo.
Libertação dos reféns e dos prisioneiros das prisões do governo iraquiano e das dos americanos.
Anulação de todas as leis e decisões tomadas durante a colonização.
Depois, a instalação de um regime iraquiano democrático, com participação dos partidos não comprometidos com a colonização.

Terá de haver um período transitório de dois anos, com num governo provisório, para anular as consequências da colonização, instalar os serviços para os cidadãos iraquianos e preparar uma Constituição iraquiana independente da presença americana; bem como estabelecer uma lei que organize a vida dos partidos e as eleições.
E, depois, realizar eleições.

“A FNI manterá as melhores relações com os países da zona e garante os interesses internacionais e a amizade com todos os povos da região e do mundo. E mesmo os interesses dos EUA, se aceitarem indemnizar o povo iraquiano e pedir-lhe desculpas por todos os crimes cometidos contra ele.”
A Resistência continua
“O povo iraquiano vai continuar a luta, sejam quais forem os sacrifícios e as perdas. Até à saída do último soldado americano. Este é o único caminho para nos salvarmos.
“Os americanos estão a retirar os soldados das ruas, porque têm medo da resistência, mas passaram a utilizar aviões para se deslocarem dentro do território iraquiano. Ainda ontem houve um ataque a uma cidade e foram presos muitos cidadãos, com a explicação de que estavam ali responsáveis da resistência, informações que têm através de pessoas que trabalham para as forças armadas americanas".
“Se a nova administração americana respeita a legislação internacional, se está mesmo interessada em respeitar os valores humanos e as exigências dos conflitos internacionais – tal como o senhor Obama disse na rádio, que ‘vai difundir os verdadeiros valores americanos’ –, então será uma prova de coragem assumir a responsabilidade desta guerra que o senhor Bush iniciou. E que respeite realmente os direitos do povo iraquiano. E que o Iraque e o seu povo sejam indenizados pelos danos que sofreram. E que se afastem completamente do povo iraquiano. E que tenham negociações com a resistência nacional iraquiana. Para que possamos instalar um novo regime iraquiano democrático. Para que possamos evitar a presença iraniana e o terrorismo no nosso território.
“A resistência nacional, quando estiver no poder, vai lutar contra o extremismo iraniano e o terrorismo, para que o Iraque possa ter a sua serenidade. E toda a zona também. Para que possamos garantir todos os interesses dos países nesta região com um valor enorme para todos. Se acontecer o contrário, os conflitos vão continuar nesta zona. E toda a gente vai perder os interesses que tem naquela zona.”

O aliciamento de chefes de tribo para o lado dos EUA

Para tentarem suprir as enormes dificuldades que os impedem de controlar grandes regiões do país, os ocupantes lançaram em 2007 uma campanha de aliciamento de chefes tribais para, a troco de dinheiro, se encarregarem de organizar o enfrentamento e o policiamento locais contra a resistência. É o chamado Movimento Despertar. Baseia-se numa estrutura tradicional das tribos, com costumes e chefes próprios, que o regime do Baas conseguira secundarizar num primeiro tempo, com a laicização do Estado e a democratização dos serviços e dos sistemas de educação, transportes e saúde pública. Todavia, durante os 12 anos de embargo imposto ao país, entre 1991 e 2003, o próprio Saddam recuperou essa estrutura do tecido social como forma de compensar o deperecimento do Estado central.
Questionado sobre o Movimento Despertar, Abu Mohamad disse que “os americanos não estão a conseguir resolver os problemas de maneira militar. Já não conseguem deter a resistência. Sendo assim, têm de procurar outras soluções. Pagam milhares de dólares aos chefes de tribos iraquianas para conseguirem apoio. Distribuem armas e fazem alianças, a que chamam “Sahwat” [Despertar], com o objectivo de dividir o povo e fomentar a guerra civil. Incentivam estes chefes para que sejam eles a perseguir a resistência nacional iraquiana. E usam o termo de sempre: “terroristas”.
Antes da colonização não se falava de terrorismo, não tínhamos nada a ver com as redes terroristas. O terrorismo veio com a colonização, com as tropas americanas.
A resistência nacional não tem nada a ver com o terrorismo.
Está contra o terrorismo e luta com todos meios contra o terrorismo e os terroristas.
Foram os americanos que implantaram o terrorismo no Iraque para tentarem destruir os primeiros movimentos da resistência.
Agora lançaram este movimento que se chama Sahwat, comprando os acordos com milhares de dólares, dizendo aos iraquianos que devem lutar contra o terrorismo.
Infelizmente algumas tribos iraquianas integraram-se nesta união porque nas suas regiões não há trabalho, não há nada para fazer. Como já foi dito, mais de 60% dos iraquianos estão desempregados.
“Nós já sabíamos que os americanos estavam a jogar esta carta para dividir o povo iraquiano. A maioria dos que fizeram parte desta organização Sahwat, já deixou de trabalhar a favor das forças americanas. O resto são pessoas que são mesmo compradas pelo dinheiro americano.”

Os sindicatos iraquianos

Questionado acerca da situação dos trabalhadores e do papel dos sindicatos no Iraque actual, Abu Mohamad respondeu: “Segundo a lei internacional, todas as organizações – políticas, desportivas, etc. – criadas pela colonização são ilegais e não têm legitimidade para funcionar. Com a colonização, todos os sindicatos iraquianos deixaram de existir. Não existem por causa de tudo o que aconteceu, a deslocação, a morte das pessoas, as condições complicadas que se estão a viver. E todos os partidos que vieram com a colonização ajudaram a dividir estas associações segundo os interesses de cada partido, independentemente do interesse geral. Chegaram a usar armas entre essas instituições, segundo o interesse dos partidos. Sendo assim, todas as instituições sindicais já estão destruídas.
“Além disso, os iraquianos não precisam de sindicatos, sobretudo ao nível dos funcionários, dos trabalhadores e dos agricultores. Agora, para trabalhar, a única hipótese é fazer parte do corpo de polícia ou das forças armadas. Todas as fábricas foram destruídas. E o desemprego representa mais de 60%.
Então qual é a nossa necessidade de ter sindicatos?
“A função principal dos sindicatos é defender os interesses dos trabalhadores e dos agricultores perante um regime político. No Iraque, não temos o nosso regime, não temos o nosso Estado, e não temos trabalhadores nem agricultores. Esta é a nossa realidade no Iraque.”
Na íntegra em "Porta-voz da Resistência iraquiana esteve em Lisboa"

CONDENANDO O GOLPE DE ESTADO EM HONDURAS

Pinochelettis se isolam e põem culpa no “negrinho”
OEA dá 72 horas a golpistas para que devolvam o poder a Zelaya
Presidente anuncia que volta ao país no sábado
A resolução dos 34 países da OEA exige o “imediato, seguro e incondicional retorno do presidente hondurenho, Miguel Zelaya, a suas funções”.

Já Ortez Colindre, “chanceler” do golpista Micheletti, culpou “um negrinho chamado Obama que tomou o poder nos EUA” pelo isolamento em que caiu o golpe em Honduras.
Página 7

Hondurenhos e OEA condenam golpe e exigem volta de Zelaya

Os 34 países da OEA aprovaram resolução que exige “imediato, seguro e incondicional retorno” do presidente Zelaya a suas funções; “condena energicamente o golpe de Estado” e dá prazo de três dias para que golpistas retornem ao convívio da Lei
Após mais de sete horas de reunião do Conselho Permanente da OEA – Organização dos Estados Americanos – realizada na quarta-feira, os 34 países membros aprovaram a resolução, que “condena energicamente o golpe de Estado” contra o “governo constitucional de Honduras, a “detenção arbitrária e expulsão de Manuel Zelaya como uma alteração inconstitucional da ordem democrática”.
O texto oficial exige o “imediato, seguro e incondicional retorno” do presidente Zelaya a suas funções e adverte que a OEA “não reconhecerá nenhum governo que surja dessa ruptura inconstitucional”, e deu prazo de 72 horas aos golpistas para que se restaure o fio constitucional, ou do contrário se suspenderá o país do organismo.
A decisão da OEA ocorreu sob o impacto das manifestações populares que acontecem em Honduras desde a segunda-feira em repúdio ao golpe perpetrado no domingo e exigindo a volta do presidente legítimo.

Greve geral convocada pelos dirigentes sindicais e manifestações encabeçadas por entidades populares se espalharam por 23 das principais cidades do país e em vários pontos da capital Tegucigalpa, mesmo sob representação dos golpistas.

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, informou que os chanceleres e embaixadores reunidos no período extraordinário de sessões da Assembléia Geral chegaram a um consenso sobre “a condenação absoluta ao golpe militar”, tendo condenado também a “detenção arbitrária” da chanceler hondurenha, Patricia Rodas, e outros membros do governo de Zelaya e exigiram o respeito a sua “integridade física” e que “sejam postos em liberdade de imediato”.
“É a primeira vez que essa organização falou de maneira tão veemente, com tanta convicção, condenando um ato agressivo, onde a força prevaleceu sobre a razão e onde a paz de uma sociedade foi violada”,
disse o presidente Zelaya, presente à reunião da OEA.
Na terça-feira, a Assembléia Geral da ONU aprovara por aclamação a resolução apresentada por Honduras em que é veementemente condenado o golpe que interrompeu a ordem democrática do país, e o legítimo exercício do poder na nação centro-americana.

As Nações Unidas exigiram “a imediata e incondicional restauração do governo legítimo do presidente da República, Manuel Zelaya, autoridade legalmente estabelecida em Honduras”.
A Assembléia Geral, que representa os 192 países-membros da ONU, conclamou os integrantes a não reconhecer nenhum governo em Honduras que não seja o de Zelaya.
APOIOS
A resolução chegou ao plenário apoiada pelo Brasil, Argentina, Venezuela, México, Bolívia, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, República Dominicana, San Vicente e Granadinas, Costa Rica, Peru, Chile, Uruguai, Paraguai, Antigua e Barbuda, Belize, e República Árabe Síria. Logo depois, se somaram como co-participes os Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Cabo Verde, Barbados, Guiana e Bósnia e Herze-govina.
O presidente constitucional, Manuel Zelaya, também presente à reunião ocorrida na sede da entidade, em Nova Iorque, afirmou que a Resolução da Assembléia Geral “eleva fortemente a dignidade dos povos de Honduras e do resto do mundo”.

“Com decisões e atitudes como esta a ONU se torna garantia da democracia no mundo”, acrescentou.
SUSANA SANTOS

Arquivo Histórico

Presidente de Honduras e Fidel Castro

TODOS COM HONDURAS



Golpe desinformativo en Honduras (2009/07/05)
El Independent de Londres apoya el golpe en Honduras (2009/07/04)
"El País": CÓMO TE ESCONDO EL GOLPE EN HONDURAS (2009/07/03)
.Michael Jackson y el Padre Alberto . Por: Lilia Ramírez (2009/07/03)
El peor cerco mediático de estos días hace que la información de lo que pasa en estos momentos sea prácticamente nula. (2009/07/02)
Silencio y manipulación para desvirtuar el golpe (juventud rebelde) (2009/07/01)
Zelaya no está solo. (2009/07/01)
CNN legitima a gobierno de facto en Honduras. (2009/07/01)
CHAVEZ TIENE RAZON, SON LOS MEDIOS (2009/07/01)
En Honduras amenazan a periodistas opuestos al golpe (2009/07/01)
Bloqueo de Medios de comunicación en Honduras. (2009/06/30)
Tres sobre el golpe en Honduras y la complicidad de la derecha mediática. (2009/06/29)
Entre los cómplices del golpe los socios mafiosos de la SIP. (2009/06/29)
Golpe en Honduras: El grupo “cívico” más agresivo pertenece al mecanismo de injerencia de USAID. (2009/06/29)
¿Qué dice el CNP y el SNTP frente a los atropellos a la Libertad de Expresión en Honduras? (2009/06/28)
Globovisión censura información que revela que dueños de medios hondureños encabezan el golpe. (2009/06/28)
CNN tergiversa realidad sobre golpe de Estado en Honduras. (2009/06/28)
Tras golpe de Estado sacan a televisora Telesur de las empresas de cable. (2009/06/28)

A BUSCA DA VERDADE

BlogBlogs.Com.Br

NÃO AO GOLPE DE ESTADO EM HONDURAS



No al golpe de estado en Honduras

Pronunciamientos de los Capítulos de la Red de Redes en Defensa de la Humanidad

NO AL GOLPE DE ESTADO EN HONDURAS * CAPÍTULO CUBA

En la mañana de hoy fuerzas militares al servicio de los intereses de la oligarquía han dado un golpe de estado al Presidente constitucional de Honduras José Manuel Zelaya, quien fue secuestrado y trasladado a territorio costarricense.
La asonada se produce para impedir una legítima consulta popular.
Las fuerzas más reaccionarias, los medios de difusión controlados por la oligarquía y la cúpula militar se han confabulado contra la profundización de la participación popular, la independencia de la política exterior y la integración en el ALBA, que el Presidente Zelaya ha impulsado, con claro respaldo de las mayorías.
El capítulo cubano de la Red de Redes En Defensa de la Humanidad condena este golpe de estado contra los intereses del pueblo de Honduras y contra el proceso de transformaciones que está viviendo América Latina.
Convoca, además, a los intelectuales, artistas y luchadores sociales vinculados a nuestra red y a todas las personas honestas y de buena voluntad, a utilizar todos los medios a su alcance para denunciar este regreso a la siniestra era golpista que tanta sangre derramó en este continente. Acompañamos al pueblo y a los movimientos sociales hondureños en su lucha por recuperar de inmediato sus derechos constitucionales y por detener todo intento de agresión o confabulación que pretenda legitimar este acto criminal.

REPUDIO AL GOLPE FASCISTA * CAPÍTULO MÉXICO

Condenamos el golpe de Estado en contra del presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya instrumentado por los militares, los sectores oligárquicos del país, la alta jerarquía de la iglesia católica y los medios de comunicación a su servicio. Instamos a todas las organizaciones políticas y sociales a pronunciarse en contra de esta nueva medida de fuerza de quienes se oponen a toda expresión de soberanía y protagonismo de los pueblos. Exigimos la liberación inmediata del presidente Zelaya y expresamos nuestro apoyo incondicional al pueblo hondureño.

UN GOLPE PARA CALLAR AL PUEBLO HONDUREÑO * CAPÍTULO VENEZUELA

Horas antes de dar inicio a una consulta popular que decidiría sobre la instalación de una cuarta urna en las elecciones del próximo 29 de noviembre, en la que se determinaría la posibilidad de convocar a una Asamblea Nacional Constituyente en la República de Honduras; un Golpe de Estado orquestado por una pequeña cúpula de las fuerzas armadas del país, apoyada por la extrema derecha burguesa y las empresas de medios de comunicación, ha vulnerado la democracia latinoamericana y la potestad del pueblo hondureño de decidir sobre sus asuntos internos.
Siguiendo la moderna receta imperialista para llevar a cabo Golpes de Estado, un grupo de militares sublevados secuestraron durante la madrugada de este domingo al presidente legítimo de la república Manuel Zelaya, obligándolo por la vía de las armas a abandonar el territorio hondureño, apoyados por un cerco mediático que impide al pueblo conocer los hechos que se desarrollan.
A esto se suman los cortes en el suministro eléctrico, la interrupción de las señales de los medios estadales y las denuncias de violación de derechos humanos a ciudadanos hondureños, funcionarios gubernamentales y diplomáticos extranjeros acreditados en el país, por parte del gobierno de facto.
La Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad condena el Golpe de Estado en contra del presidente constitucional de la República de Honduras, Manuel Zelaya y repudia cualquier ataque en contra de la dignidad de la nación hondureña.
Nos solidarizamos con el espíritu democrático del hermano país centroamericano, reiterando nuestro compromiso con la libre determinación de los pueblos y exigiendo el respeto a las instituciones legítimamente constituidas.
Exigimos el cese de las agresiones y acusamos públicamente a los militares golpistas que usan las armas en contra del pueblo, denunciando a los medios de comunicación cómplices que desvirtuando su labor, se apegan a los intereses hegemónicos.
Hacemos un llamado a la comunidad internacional, a los movimientos sociales y a los pueblos del mundo a condenar y manifestarse masivamente en contra del Golpe de Estado, exigiendo el retorno de la legalidad y la institucionalidad en Honduras.
Así mismo, desconocemos cualquier gobierno que pretenda instaurarse en el poder por la fuerza, convocando al pueblo hondureño a resistir contra el fascismo y la burguesía reaccionaria y conservadora, hasta tanto sea restituida la democracia.

DENUNCIA RED GUATEMALTECA DE INTELECTUALES Y ARTISTAS PERSECUCIÓN A LÍDERES POPULARES HONDUREÑOS * CAPÍTULO GUATEMALA

La Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad advirtió hoy aquí sobre el inicio de la persecución a líderes populares en Honduras tras la asonada militar.
Organizaciones sociales denunciaron desde Tegucigalpa esas acciones por parte de los cabecillas del golpe de Estado, aseguró esa agrupación. Añadió que sobre dirigentes de la Coordinadora del Bloque Popular y del Comité de Organizaciones Populares e Indígenas pesan incluso órdenes de captura, entre ellos los líderes Marvin Ponce, Andrés Pabón, César Hans y Rafael Alegría.
Este último es un prestigioso dirigente campesino de Honduras y miembro de la Comisión Coordinadora Internacional de Vía Campesina, quien se encontraba este domingo junto a quienes protestaban frente al Palacio Presidencial en Tegucigalpa.
También están siendo perseguidos, aun cuando no hay una orden escrita en contra suya, los dirigentes sociales Juan Baraona, Carlos Humberto Reyes, Cuter Castillo, Berta Cáceres y Salvador Súñiga, explicó la Red.
Esta exige el cese de las agresiones y acusa a los militares golpistas que usan las armas en contra del pueblo, así como denuncia "a los medios de comunicación cómplices que desvirtuando su labor se apegan a los intereses hegemónicos".
La Red demandó de la comunidad internacional, los movimientos sociales y los pueblos del mundo manifestarse masivamente en contra del golpe de Estado y a favor del retorno de la legalidad y la institucionalidad en Honduras.
Igualmente, dijo desconocer cualquier gobierno que pretenda instaurarse en el poder por la fuerza y convocó "al pueblo hondureño a resistir contra el fascismo y la burguesía reaccionaria y conservadora, hasta tanto sea restituida la democracia".
Esa agrupación culpó del golpe contra el presidente Manuel Zelaya a una pequeña cúpula de las fuerzas armadas, apoyada por la extrema derecha y las empresas de medios de comunicación.
"Nos solidarizamos con el espíritu democrático del hermano país centroamericano, reiterando nuestro compromiso con la libre determinación de los pueblos y exigiendo el respeto a las instituciones legítimamente constituidas", agregó.
--> -->
-->

Contacto: http://www.todosconhonduras.org/

MENSAGEM CONTRA O GOLPE EM HONDURAS

Mensaje de la Red de Redes En Defensa de la Humanidad.
Amigos, el terrorismo mediatico crece por horas en Honduras , el Mundo necesita estar informado de la verdad y el pueblo hondureno merece la solidaridad de todos.
En el sitio online http://www.todosconhonduras.org/ pueden encontrar un gran cumulo de informaciones de inmediatez y analisis, asi como los pronunciamientos de condena al Golpe de estado y de apoyo al Presidente Manuel Zelaya y su pueblo.
Tambien todos aquellas personas que quieran patentizar su solidaridad pueden hacerlo adherido su firma, las que ya suman mas de 1 200 y estan encabezadas por el Premio Nobel de la Paz argentino Adolfo Perez Esquivel, seguido por el actor y activista social estadounidense Danny Glover; el escritor brasileno Frei Betto, el arquitecto Oscar Niemeyer, el poeta peruano Arturo Corcuera y el escritor cubano Roberto Fernandez Retamar, presidente de Casa de las Americas.